Para os pais, grande parte da vida é passada cuidando dos filhos, investindo tempo e energia para criá-los e educá-los. Por isso, pode ser um choque quando os filhos saem de casa, e pode ser tão forte que desencadeie um transtorno depressivo chamado Síndrome do Ninho Vazio.
Sentir saudades dos filhos ou se preocupar com seu bem-estar é completamente normal, principalmente quando ele decide sair de casa. Passar por esse momento pode ser como um luto e é importante que nós fiquemos atentos para que ela não se desenvolva para um transtorno depressivo mais grave.
Nesse artigo, vamos analisar as causas da síndrome, seus sintomas e como tratá-la.
Cada pessoa reage de forma única aos desafios que a vida impõe. Quem tem mais facilidade de adaptação e enxerga a vida de uma maneira mais positiva e otimista, terá menos chances de desenvolver a Síndrome do Ninho Vazio.
Ela surge quando um filho sai de casa, geralmente para ficar mais próximo do estudo ou trabalho ou mesmo na busca por mais independência. Nesse momento, existe a possibilidade de sentir que a função de cuidador foi perdida, o que leva a um sentimento de desvalorização, que pode desencadear sofrimento e uma tristeza profunda.
Os casos são mais prevalentes em casos nos quais os pais deixam a própria vida de lado para focar na criação dos filhos, muitas vezes abandonando sonhos e carreiras para fazer isso.
Tendo passado por uma recente separação dos filhos, é importante ficar atento aos sinais de que algo não está certo. Os sintomas são semelhantes aos de outros transtornos depressivos, como por exemplo:
É importante levar em conta que, logo ao surgir os sintomas, você deve procurar um médico psiquiatra, pois como os sintomas são comuns a outros transtornos depressivos, ele estará pronto para ajudar a identificar a raiz do seu problema e traçar o melhor caminho para a recuperação.
Após a consulta com o médico psiquiatra, ele irá te indicar o melhor curso de ação, já que cada tratamento deve ser específico.
O mais comum é a realização da terapia com um psicólogo ou, em casos mais graves, o início da medicação.