A sociedade evolui de geração para geração e o que tem se mostrado verdade para uma, muitas vezes cai em desuso e para de ser praticada por outra. Um desses tópicos corresponde ao uso de drogas. As pesquisas têm mostrado que a grande maioria de jovens atualmente tem acesso às drogas e muitas vezes chegam a experimentá-la. Esse dado, antes de ser alarmante, guarda uma importante informação: do total de pessoas que experimentam essas substâncias, uma pequena minoria acaba por se tornar dependente. Nesse contexto, a droga que mais se destaca é a maconha.
A medicina ainda tenta interpretar esse tópico e chegar a um consenso. A sociedade também. Setores da população, com importantes representantes, começam no mundo todo a defender a liberalização da maconha como forma de afastar o indivíduo de drogas mais pesadas no que tange o potencial de dependência como a cocaína. O principal argumento é que o vendedor da maconha é o mesmo que o da cocaína: o traficante. Dessa forma, a maconha se torna porta para outras drogas.
Listaremos oito importante dicas para lidar com esse problema em um primeiro momento:
Ver uma pessoa dessa forma faz com que a gente ative nossos preconceitos e passe a tratá-lo como uma decepção, um desgosto ou alguém que merece apenas desmerecimento. Essa atitude afasta você de seu filho em um momento que sua presença é importante. Pense nas drogas como uma grande sereia que vive a tentar seduzir sua prole. Se de um lado ele ouvir um canto magnífico e de outro ele ouvir xingamentos e desmerecimento, fica evidente qual vai ser a escolha dele.
Até como mecanismo de monitoramento desse uso por parte do usuário, vale convocar um profissional para discutir com seu filho as causas disso e se ocorre algum tipo de carência que pode tornar essa experimentação algo crônico com potencial dependência. Um psicoterapeuta é um profissional treinado a lidar com esse tipo de problema.
Os pais, tanto pai como mãe, devem procurar ajuda para lidar com o problema. Haverá avaliação dos dois, do casal e da família, em prol da união e fortalecimento da confiança entre todos os integrantes da família.
Frases como “te dei sempre do bom e do melhor” ou “onde foi que eu errei” não são efetivas e só te afastam do seu filho. E pense assim: o cérebro humano é como um computador. Os principais programadores dessa máquina são os pais. Assim, se seu filho se tornar um dependente, algum grau de participação a família teve. Lógico que inconsciente e sem intenção, mas teve. A dependência química é resultado da combinação de dois fatores: uma pré-disposição genética e fatores desencadeantes. Uma família que guarda algum grau de desestruturação pode compor um fator desencadeante.
Como dito acima, entenda que seu oponente é uma sereia maravilhosa. As drogas sabem seduzir. Então seja carinhoso e mostre como você está do lado dele e o ama, acima de tudo.
Calma! Não é hora de mandá-lo ao Narcóticos Anônimos ou interná-lo em comunidade terapêutica. Essas opções de tratamento são fundamentais para quem tem o diagnóstico de dependência. Quem não tem esse diagnóstico, ao frequentar tratamentos assim, não se sentem representados e fecham as portas para eles. Assim, se realmente ele precisar em um outro momento, pode não haver disposição por parte dele para seguir esse caminho.
Ainda não há motivos para pânico. A grande maioria das pessoas que experimenta drogas não se torna dependente. Por isso é hora de reforçar o amor e a união familiar.
A maconha torna-se potencialmente perigosa para pacientes com antecedentes familiares de esquizofrenia porque estudos indicam que ela pode ser um importante desencadeador da doença para indivíduos predispostos geneticamente a ela. Em caso de ocorrer isso, vale procurar um psiquiatra.